domingo, 8 de fevereiro de 2009

Índice de Desenvolvimento Juvenil retrata a vulnerabilidade da juventude brasileira

Foi lançado no dia 19/12/08, em Brasília, o Relatório de Desenvolvimento Juvenil 2007, estudo elaborado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz. O lançamento acontece na sede da Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla), situado na SHS Q.06, Conj. A, Bloco C - Salas 1102 a 1108, Ed. Brasil XXI.


Este é o terceiro relatório sobre o assunto – os anteriores foram divulgados em 2003 e em 2005. Utilizando as bases de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE), do Subsistema de Informações de Mortalidade (Ministério da Saúde) e do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Básico (MEC), o estudo elabora um amplo panorama da situação da juventude nas 27 Unidades da Federação.

Lançado pela UNESCO em março de 2004, o Relatório de Desenvolvimento Juvenil revela a situação social e econômica dos jovens brasileiros na faixa de 15 a 24 anos A partir dessa análise, o Relatório propõe um indicador sintético das condições de vida da juventude denominado Índice de Desenvolvimento Juvenil (IDJ). Para sua construção são usados critérios semelhantes aos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – educação, saúde e trabalho – adaptando-os de modo a contemplar questões específicas relacionadas aos jovens.

Desta forma, o IDJ foi integrado pelas seguintes dimensões: educação (taxas de analfabetismo, de jovens que freqüentam o Ensino Médio em diante e a qualidade do ensino); saúde (índices de mortalidade por causas violentas e causas internas); e renda, indicada pelo rendimento familiar per capita dos jovens nos estados brasileiros.

A pesquisa dedicou capítulos específicos a cada uma dessas dimensões, verificando a incidência de diversos aspectos, como gênero, cor/raça, rural/urbano para compor um extenso painel dos diversos avanços e limitações no desenvolvimento humano da juventude do país. Além desses capítulos permanentes, o Relatório de 2007 elaborou um adendo para analisar as relações da juventude brasileira com o universo digital, especificamente, com a Internet.


Algumas conclusões da pesquisa:


• No IDJ, os primeiros lugares corresponderam ao Distrito Federal, Santa Catarina e São Paulo, Os últimos lugares no índice correspondem a Alagoas, Pernambuco e Maranhão.
• Resultado de políticas nacionais de combate ao analfabetismo e, fundamentalmente, da recente universalização na cobertura do Ensino Fundamental, o analfabetismo juvenil dá sinais de desaparecer em curto prazo. Se em 1993 a taxa de analfabetos jovens era de 8,2%, em 2001 caiu para 4,2%; em 2003 para 3,4% e em 2006 para 2,4%. A região Nordeste concentra 2/3% dos jovens analfabetos do País e o analfabetismo é maior entre os negros (3,2%) do que entre brancos (1,4%), e entre os homens (3,2%) do que entre as mulheres.
• A partir das avaliações realizadas pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), conclui-se que a qualidade do ensino vem sofrendo erosão contínua desde 1997, com taxas decrescentes de aproveitamento nas provas.
• Só 33% dos jovens tiveram acesso à Internet, taxa que pode ser considerada extremamente baixa se comparada com a dos países da Europa.
O lançamento do Relatório de Desenvolvimento Juvenil 2007 é promovido pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA), o Instituto Sangari e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Fonte: Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI)


O ranking dos Estados brasileiros segundo o IDJ e os índices parciais, pode ser observado na tabela abaixo. O índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de zero piores as condições de vida dos jovens.

Unidade da federação - IDJ

Santa Catarina
0,673
Distrito Federal
0,652
Rio Grande do Sul
0,646
São Paulo
0,622
Paraná
0,600
Minas Gerais
0,565
Goiás
0,558
Rio de Janeiro
0,557
Mato Grosso do Sul
0,543
Mato Grosso
0,530
Espírito Santo
0,502
Rio Grande do Norte
0,479
Tocantins
0,474
Amapá
0,473
Rondônia
0,472
Bahia
0,463
Maranhão
0,442
Ceará
0,440
Pará
0,438
Amazonas
0,428
Sergipe
0,425
Piauí
0,423
Roraima
0,413
Paraíba
0,396
Acre
0,385
Pernambuco
0,361
Alagoas
0,337

5 comentários:

  1. Rodrigo eu vou falar uma coisa que não tem nada a ver com o que voce escreveu e so uma coriosidade eu estou fazendo a pesquisa mais eu estou escrevendo no word eu estou falando serio eu vou escrever mesmo não vou pegar da internet e colocar no word eu vou escrever mesmo tá ASSINADO JUNIOR 5ªB

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  2. Adoro suas aulas,voce passa muita confinça pra nos alunos,e faz com que fiquemos interessados cada ves mais,pois voce nao nos ensina so geografia mas tambem preocupa com nosso futuro.Suas aulas possuem um diferencial,isso poderia servir de exemplo para outros professores.Parabens voce em um otimo profissional.Abraço Vivy 307

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  3. ow cara numa boa tua aula eh diferent mais procura faze ela menos cansativa... tipo passa mais video etc... espero q vc lê isso.. rsrsrsrs fui!!!

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